quarta-feira, 1 de março de 2017
História Ontem e Hoje - “Cenário é o mesmo do golpe de 64”, diz Caetano
Uma das vítimas do Golpe Militar de 1964, o cantor e
compositor Caetano Veloso comparou o cenário político atual com o
ambiente que propiciou a derrubada do presidente João Goulart; "A
manifestação não é suficientemente diferente da que levou ao golpe de
64″, argumenta; "Os ânimos estão exaltados e os acontecimentos, sendo
atropelados", disse Caetano durante gravação do programa "Altas Horas",
que vai ao ar neste sábado 19.
18 de Março de 2016 às 14:33 //
"A manifestação não é suficientemente diferente da que levou ao golpe de 64″, argumenta, sobre os protestos do último domingo, 13. Os ânimos estão exaltados e os acontecimentos, sendo atropelados, ele sinaliza.
"Precisamos ter calma para olhar os acontecimentos. Agora não temos uma ditadura, mas o Brasil é muito desigual. E toda manifestação, por tentar sair disso, enfrenta a oposição da elite. Eu desconfio."
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No topo do morro existe resistência
Por Willian Novaes, jornalista e escritor, especial para os Jornalistas Livres
por Jornalistas Livres
4 junho, 2016
247
Quando os professores honram a profissão que abraçaram, coisas incríveis acontecem.
O que esperar de uma escola nos pés do
Pico do Jaraguá? Não muito, pensamento básico e preconceituoso. Política
ali, nos confins de uma quebrada chamada Sol Nascente, pura bobagem. E,
ainda, se o local se chamar Victor Civita. Aí não rola mesmo. Puro
engano. A energia da molecada do sétimo, oitavo e nono ano da EMEF
Victor Civita, localizada no extremo da Zona Norte, da capital paulista,
é de fazer acreditar que pode acontecer algo melhor na sociedade.
Sob a batuta do professor de
matemática, informática e música, Thiago Mena, 28 anos, mais de cem
alunos fizeram um trabalho multidisciplinar durante os últimos três
meses. A apresentação rolou numa tarde gelada, e quase esquecida,
véspera de feriado de Corpus Christi.
Quase fui a nocaute por alguns motivos,
o primeiro já na chegada, fui obrigado a relembrar de diversas unidades
da Fundação Casa e alguns presídios que visitei como repórter. O
segundo, logo ao dar o primeiro passo dentro da escola, me deparo com um
quadro brega do “patrono”. Pelo menos é a única coisa dele e/ou da
família por ali. Fiquei sabendo que num tempo atrás a Fundação Civita
tentava implantar algo pedagógico por lá. Preferi não perguntar devido
as caretas dos professores. O terceiro foi uma pancada mais potente,
fiquei meio perdido com o engajamento da moçada. Um amigo ficou me
olhando, quase abriu contagem.
A galera começou uma apresentação
espetacular. Reconstituíram uma Ocupação das Escolas Técnicas, inclusive
tem uma na quebrada, os jovens com os seus pijamas surgiram no palco
improvisado e deitaram, outros carregavam cartazes com palavras a
respeito do escândalo das merendas do governo de Geraldo Alckmin. Na
sequência alguns alunos entraram pisando forte, em marcha e desocuparam o
palco, retratando a típica e corriqueira violência policial. Outra
turma interpretou uma famosa cobertura da Rede Globo, o escárnio, uma
sagacidade quase ingênua finalizada com um deboche infantil.
O ato final veio como um gancho no
queixo, foi uma paródia dos votos pela família e contra a corrupção, na
histórica e vergonhosa votação do dia 17 de abril, para a abertura do
processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff. Uma parte
vestia camisetas da seleção brasileira de futebol e repetiram algumas
das frases hipócritas dos mais de 300 deputados que votaram pelo SIM,
alguns tinham os rostos pintados e outros batiam em panelas.
Tudo isso, num dos lugares que conta
com um dos menores IDH da cidade. Eles estão esquecidos pelo poder
público. Esses jovens têm entre 12 e 14 anos. São desacreditados pelos
poderosos, pelos vereadores, deputados, governador e também pelo
prefeito. Sentem falta de informação, de contato com os governantes e,
mesmo assim, com a ajuda de professores que honram a profissão, os
jovens conseguiram se posicionar politicamente e deram um show na velha e
esquecida democracia. Essa experiência provavelmente será tocada em
outras escolas, enfim, o que eu fui fazer lá?
Trocar ideia. O convite veio de um
fantástico professor de português que desembarcou nesse mesmo bairro, no
início dos anos de 1990, numa outra escola. Mas a situação era
parecida, tínhamos um presidente interino do PMDB, o país acreditava no
fim da corrupção, os pobres também eram esquecidos e parte da imprensa
manipulava a população.
O bicho pegava naquela quebrada e esse
cara, José Roberto, deu esperança para uma galera, no meio deles, estava
eu. Passei mais de uma hora sendo entrevistado pelos alunos, no final,
aprendi muito mais do que ensinei, ou seja, não cumpri uma parte do
combinado, mas o que vale é o refrão, na batida do funk, da galera no
encerramento da apresentação: Tchau querida, tchau educação, tchau
saúde, olá corrupção. É Golpe!!!!
Mídia democrática, plural, em rede, pela diversidade e defesa implacável dos direitos humanos.
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Revista Caros Amigos
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Revista Caros Amigos
Crianças
do Coral Infantil Lazi ecoaram uma das canções mais emblemáticas no combate à
ditadura militar, na tarde deste sábado (14), ao lado do antigo DOI-Codi de São
Paulo, o mais temido centro de tortura dos Anos de Chumbo. Leia reportagem: http://goo.gl/ZCYGMs
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Músicas de luta e resistência. Sarau Multicultural alusivo a ditadura civil-militar (1964-1985)
Opinião
Zé Kéti/Nara Leão
Carcará
João do Vale/Maria Bethânia
Disparada
Gravação original - Jair Rodrigues
Compositor: Compositores: Geraldo Vandré e Théo de Barros
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Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Compositor: Compositores: Geraldo Vandré e Théo de Barros
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Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Aprendi a
dizer não, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo
Estava fora de lugar, eu vivo prá consertar
E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo
Estava fora de lugar, eu vivo prá consertar
Na boiada
já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu, ou de que comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu
Não por um motivo meu, ou de que comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro
muito tempo, laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente, pela vida segurei
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um Rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei
Muito gado, muita gente, pela vida segurei
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um Rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei
Então não
pude seguir, valente em lugar tenente
E dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
E dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é diferente
Se você
não concordar, não posso me desculpar
Não canto prá enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Não canto prá enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Na boiada
já fui boi, boiadeiro já fui Rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu, querer mais longe que eu
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu, querer mais longe que eu
Mas o
mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei
Na boiada
já fui boi, boiadeiro já fui Rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu,
Por qualquer coisa de seu, querer mais longe que eu
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de seu,
Por qualquer coisa de seu, querer mais longe que eu
Mas o
mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei.
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei.
Laiá laiá
laiá laiá laiá lá laiá
Intérprete Daniel - https://www.youtube.com/watch?v=_4pkbLgxFvs
Viola Enluarada
Alegria, Alegria
Caetano Veloso
Soy loco por ti
américa
Caetano Veloso
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones- Interpretação:Engenheiros do Hawaii
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones- Interpretação:Engenheiros do Hawaii
Pra não dizer que não
falei das flores
Roda Viva
Chico Buarque
Aquele Abraço
Gilberto Gil
Canção da Despedida
Geraldo Vandré/Geraldo Azevedo/Elba Ramalho
Hoje
Taiguara
Apesar de Você
Chico Buarque
Debaixo dos caracóis
de seus cabelos
Roberto Carlos
Nada será como antes
Milton Nascimento
Cálice
Chico Buarque
Ouro de Tolo
Raul Seixas
Uma vida só (pare de
tomar a pílula)
Odair José
Meu caro amigo
Chico Buarque
Credo
Milton Nascimento
Clube da Esquina nº 2
Milton Nascimento
Maria, Maria
Milton Nascimento
Admirável gado novo
Zé Ramalho
Menestrel das Alagoas
Milton Nascimento
Que país é este
Legião Urbana
Geração Coca Cola
Legião Urbana
Faroeste Caboclo
Legião Urbana
Coração Civil
Milton Nascimento
Saga da Amazônia
Vital Farias
Pro dia nascer feliz
Cazuza
Coração de Estudante
Milton Nascimento
Vai passar
Chico Buarque
Divino Maravilhoso
Gal Costa
Eu quero é botar o
meu bloco na rua
Sérgio Sampaio
A palo seco
Belchior
Apenas um rapaz
latino americano
Belchior
Alvorada Voraz
RPM
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